Até um tempo eu achava não acreditar na sinceridade do amor. Podia ser amargura ou qualquer coisa do tipo, mas não conseguia ver o amor como algo sincero, senão algo inventado, 'pra se distrair'.

Graças ao próprio amor, eu descobri o tipo dele eu não consigo acreditar. Não consigo acreditar em casais que saem e vão se conhecendo já com a intenção de ser um casal. O Amor de verdade não vem daí.

Eu amo ter amigos, e da amizade amadurecida e fortificada que um real amor surge, se fortifica, cresce e dá frutos.

É esse o adubo do verdadeiro amor: cumplicidade verdadeira, não intencional. Cumplicidade sem esperar algo em troca, sem espectativa de ouvir um "eu te amo" quando se fala "eu te amo". Bom é ouvir um "tava ouvindo uma música pensando em ti" e tu simplesmente desmoronar e ouvir essa música. E só o que conseguir é pensar na amizade fortificada e amadurecida que se transforma aos poucos.

Isso é sincero.

Eu Existo por que eu Sou, ou eu Existo por que eu Estou no Mundo?

Partimos do pressuposto de que Estar no Mundo implica em interação com o tal Mundo.

Se eu Existo por que eu Estou no Mundo, o que importa não é a minha essência, não é de que eu sou formado, mas onde eu me coloco. Minha Existência se resume à meu contexto Espaço-Tempo, sendo assim mutável. Um Espaço-Tempo diferente pressupões uma existência diferente da anterior.

Mas se eu Existo por que eu Sou, pouco importa o Mundo. Eu simplesmente Sou. Sou feito de partes. Id, Ego, Superego, que seja (ou não). Eu me defino, eu me limito à me definir e não me altero. Eu busco somente a minha essência.

A Existência não provêm do Sou ou do Estou. Provém, em um visão Gestáltica de visão do TODO, da interação dessas duas partes. A questão existencial não se resume em Onde e Quando Eu Estou, ou Quem Eu Sou, mas sim em Quem Eu Sou num determinado Local num determinado período de Tempo.

E a soma desses Eus, em todos os Espaços-Tempos que passei durante toda a minha Existência é que diz Quem de fato Eu Sou.